terça-feira, 31 de julho de 2007

Texto sobre...




Deu medo de começar a escrever. Todas as outras vezes eu entrava no publicador já com 'uma câmera na mão e uma idéia na cabeça' (nada de câmera, mas o slogan, sei lá de que campanha, foi irresistível). Pois bem, a idéia pulsava e praticamente se materializava em letra, palavra, frase, oração, período, parágrafo, texto. Tempos de Pan, inspirações diárias sobre o que necessariamente envolvia esporte.
Faltou a redenção da Jade da ginástica, a luz 'inofuscável' (sic, argh!) do Diego, a barreira intransponível para o vôlei feminino e a experiência de pela primeira vez ter ouvido uma torcida pedir um drible em coro. "Lambreta, lambreta, lambreta"...pro Falcão, do futsal. Agora não falta mais.

Desta vez, não há tema que me faça 'sair escrevendo', como que psicografando meu próprio pensamento. E aí, escrever sobre o que? Sobre a ausência do que ter para escrever? Idéia pouco original e quase uma confissão de alienação completa. Ok...esse 'pessoalzinho' que trabalha com esporte não pensa em mais nada. Pois é..mas a minha 'vingança' foi ouvir...'esse Saretta faz o que?', 'aquela grande da ginástica também é boa (Laís)', 'tem alguém bom no futsal?'. Além do mais, Ricardos Linhares, assim, no plural (embora sejam pouquíssimos meu otimismo incurável me faz acreditar serem mais de um) estão aí para, vivos, saberem qual é a única bandeira do mundo que só tem uma cor. Aliás, obrigado para sempre Ricardo.
De fato, essa 'competiçãozinha menor', 'sem grande importância a não ser para 'vender a imagem do Brasil' lá fora para conseguirmos sediar Copa e Olimpíada' acabou e...se a mídia maçante, cansativa e ávida por um 'chorinho a mais, um close ou flash em um rosto emocionado' ainda não fez com que ela deixasse um vazio, pelo menos ficou um silêncio.

O povo do Rio, que vaiou americanos no começo e aplaudiu argentinos no fim, entrou na onda, viveu essa energia e agora parece olhar com uma cara de pergunta...E agora? Em que lugar colocamos essa energia toda? Uma resposta?
Eu não sei. Tambem sou daqui, também desviei caminhos, também me perdi no Riocentro, também não entendi nada de alguns esportes, também fiquei feliz pelo Marcelinho do volei, também gostei da redenção da Maurren e me assustei com os gritos do Jadel, também achei que o Franck Caldeira desabaria após cruzar a linha de chegada da maratona e, confesso, também achava que 'não seria lá essas coisas'. Errar é bom. Foi várias coisas a mais. Foi tão ótimo que o mundo continua girando, novas competições sendo disputadas e segue a sensação de 'acabou, o tema se esgotou, vai ficar chato seguir escrevendo sobre isso'...mas o que escrever no parágrafo abaixo?

Já sei. Foi bom demais enquanto durou, está sendo ótimo lembrarmos. Depois tem mais, mas agora acabou. Fim.

5 comentários:

Anônimo disse...

Esse show de texto porque você disse que não tinha e não sabia o que escrever? quando eu crescer quero ser metade do que você é!!!!!

Anônimo disse...

Confesso que não dava nada por esse Pan.
Mas, no transcorrer dos dias, fui me interessando. Não fui a nenhum jogo, porque além de pobre, eu tava morta aos fins de semana. Assisti tudo debaixo das cobertas com meu namorado e foi muito bom assim. Porém mal posso esperar por 2014... Será que o coração agüenta? Futebol, meu esporte da alma...

Patty Peixoto disse...

Eu não fui a jogo algum. Eu estava me programando para ir, pois uma profissional de Educação Física que não vai a um dia de jogo no Pan em sua cidade soa imperdoável. Porém estava frio, chovendo nos dias que me interessavam, e eu cansada por causa dessa profissão que me desgasta como os atletas. E como eles, faço tudo com amor e raça e queria mais era sombra e água fresca mesmo. A televisão me mostrou bastante coisa e mostrou para mim que o RIo é capaz de fazer uma boa maquiagem. Até que tudo andou direitinho, contrariando o que pensava sobre o PAN ico, PAN demônio, PAN, Pan, pan, pan....
A segurança se mostrou eficiente, reforçando mais a minha idéia que é tudo combinado e acordado entre polícia e bandido. Agora, o cara lá em cima (não estou falando de Deus, e sim chefão do tráfico no morro) está ávido, com cede, e muita vontade de "tirar o atraso". Quero só ver se a tal segurança suportará.
Enfim, chega de blá blá blá. Era para ser um comentário e não uma redação, rsss

Beijos grandes e parabéns pela competência em escrever.

Pat Maionese

Unknown disse...

Demoroooooooou, mas escrevi enfim!!! Hihihi
Como assim?? O fim me deixou na dúvida!! É o fim do Pan, ou do blog?!!
Adorei o texto, como sempre... Aproveito pra dizer que adoreeeei o Pan!!! Só assim pra eu poder ver meus meninos lindos queridos do vôlei de pertinho!!! Amo muito!!!
Bom ver, também, a cidade em festa, bonita como devia ser todos os dias, todos em paz, e surpresos em ver um Rio tão calmo, tão carioca, como há tempos não víamos...
Dá tristeza qdo acaba... fica a dúvida se esse Rio do Pan só os turistas merecem, já que nós, cariocas, nos contentamos com o Rio de qualquer jeito... Triste triste... Mas um dia tudo dará certo, eu ainda acredito!!! Hehehe
E olha lá, hein, Cláudio... não pára com o blog não... até pq eu sei que vai ter um bocado de assuntos rubro-negros a serem postados... ;)
Beijooo

Anônimo disse...

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